quinta-feira, 24 de março de 2011


O rosto evapora
no traço queimado
cinza das horas
alguém disse
o cerco se fecha
a flecha dispara
o sol cochila
a noite se veste
de colombina
a máscara dança
sem rosto
na ponta da pluma
no segundo
da vírgula
gira
feito bailarina
o baile
já foi
procura
a hora
que já passou
o rosto
ficou
no confete
que virou
estrela.

Claudia Corbisier

quarta-feira, 9 de março de 2011