A flor inocenta o gesto
o ato impróprio
resignado enfim
enfeitiça
o gesto rebelde
no espelho manchado
a flor desfaz
as pétalas
das palavras secas
dedos escorrem
no corrimão azul
da casa vazia
o cheiro do absurdo
apaga
a última vela
Claudia Corbisier
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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