quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cruzo
o mapa
Na linha
vermelha
Da veia
aberta
corto
rasgo
me faço
brisa
vento
furacão
Enfeitiço
o tempo
sem
ponteiros
corro
velejo
nas cores
miúdas
de cada
pedaço
do mundo
No galope
na garupa
do cometa
sem lupa
nua
crua
brinco
sem
argola
na viola
na toada
entoada
de uma
lua
encantada

Claudia Corbisier

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