Queria me lançar no véu das estrelas. Seguir no mergulho insólito do cosmos que insiste. Segurar o sol com as mãos e deitá-lo na rede branca da lua quieta. Despir o mundo da roupa estranha que o desfigura. Queria segurar as palavras torpes na ponta do lápis. Engolir o fel que vem das ruas. Vestir o moço magro sem perna que dorme exausto na calçada, de alguma dignidade. Queria juntar o bem e o mal me quer. Sim. Queria tanto.
terça-feira, 31 de julho de 2012
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