quarta-feira, 8 de setembro de 2010



Afoita afeita afora nesse mundão, vou. Desço pelas escadas do improvável infinito. Caminho sem pé. A cabeça vai de chapéu no ônibus do sonho. Rolo pela escadaria do gesto colorido. Unidade só na umidade da terra de chuva. Palavras dançam no silêncio das flores espantadas. O corpo mora na raiz de cada segundo que o tempo derrama. Vida que captura o sim e o não.
Claudia Corbisier

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