sábado, 4 de setembro de 2010
Na veia mais profunda escorre o sol das entranhas. Entranhas abertas pelo acaso. O punhal colorido implacável rasgou as vísceras. A dor grita no silêncio do corpo. De fora não vê. De dentro alucina. Sente o gosto impalpável do afeto emudecido. Não há centro. A vida rodopia. No pião colorido do terno eterno provisório.
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