sábado, 4 de setembro de 2010

 Na rua não está. Na mão não cabe. Na cabeça estoura. No corpo implode. No pé sapato apertado. Cabeça sem chapéu. Suspiro que engole. Língua que encolhe. Dente morde que não corta. Brinco amassa a orelha. Ouvido na boca surda. Pupila de nariz preta. Rosto que rosna. Cabelo de cortina cobre. Dedo de anel proibido. Sempre na raiz é possível.
Claudia Corbisier

Nenhum comentário:

Postar um comentário