sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Desventa
O vento não calcula/ espanta a alma dos ébrios/ suga o ardor de cada gota de sangue/ esmaga o peito/ não esgota/ desemboca na ardência insondável/ volatiliza a pedra dura/ insuporta o cheio/ o nada do cheio/ o calor da alma queimada/ supura o veio de cada rio/ desmergulha na neve negra/ não quer o sercomum/ sop
ra nas unhas frescas/ veredito de cada nota/ mal dita/ não suga o mel/ come a abelha/ espantalho das noites suadas/ amaldiçoa o que não é/ mastiga a besta vida com a força dos inocentes.
Claudia Corbisier

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