Risco o asfalto com o passo torto/Engulo os sonhos sem água/ Bebo o néctar na boca do mundo/ minha voz mastiga o joio e o trigo/ Me deito no minuto que já é ontem/ descombino cores/ amasso o refrão da imagem vazia/ alinhavo letras que conversam/ rezo pro santo sem cabeça/ Ajoelho no altar dos desvalidos/ costuro a vida com a linha do meu sangue.
Claudia Corbisier
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Vim deixar um beijo. Volto com calma pra sentir o cheiro dos cantos.
ResponderExcluirBeijo, beijo